Maria Luiza Rückert
A PRESENÇA IGNORADA DE DEUS

O Deus inconsciente
Viktor Frankl
(Resenha)
A tese básica é que há “um sentimento religioso profundamente arraigado nas profundezas do inconsciente de cada ser humano”.
Esse sentimento pode ser manifestar inesperadamente, nas mais variadas circunstâncias.
A religião e a psiquiatria não são áreas excludentes.
A religião pode ser definida “como a procura do ser humano pelo sentido supremo da vida”.
“Albert Einstein afirmou, certa vez, que ser religioso significa ter encontrado uma resposta à pergunta: ‘Qual é o sentido da vida?’ Se concordamos com esta afirmação, podemos definir crença e fé como confiança no sentido supremo”.
Mesmo se ocupando com a investigação psicológica, a psiquiatria também tem o direito de perguntar pelo sentido supremo.
A religião institucionalizada apresenta “Deus como um ser que está, antes de mais nada, interessado em que o maior número de pessoas creia nele, segundo certas linhas específicas de um credo. ‘Simplesmente crê’, nos dizem, ‘e tudo estará bem’”. Essa ordem está baseada numa distorção do conceito de Deus. Além disso, a fé, a esperança e o amor “não podem ser suscitados sob comando, simplesmente porque não obedecem à vontade”. Também “não se pode mandar uma pessoa rir – se quisermos que ela ria, precisamos contar-lhe uma piada”.
Segundo a fenomenologia, a fé, a esperança e o amor são atividades intencionais, voltadas para referências intencionais, ou seja, objetos que lhe são próprios.
“À medida que a pessoa transforma atos intencionais em objetos perde de vista os objetos destes”.
“De certa forma, não é isso o que se passa com a religião? Se quisermos que as pessoas tenham fé e crença em Deus, não podemos nos fiar na pregação das linhas de determinada igreja, mas primeiramente devemos retratar nosso Deus de forma digna de crédito – e devemos também nos portar de forma fidedigna. Em outras palavras, temos que fazer justamente o contrário do que fazem os representantes da religião organizada, quando tentam transmitir uma imagem de Deus como alguém que está, em primeiro lugar, interessado em que se creia nele, e que insiste rigorosamente em que aqueles que crêem nele estejam filiados a determinada igreja. Não é de estranhar que tais representantes religiosos se comportem como se visse a tarefa de sua própria denominação na anulação das outras”.
“Se a religião quiser sobreviver, ela terá de ser profundamente personalizada”.
“Isto não significa que não haverá necessidade de símbolos e rituais. Até mesmo os agnósticos e ateus mais convictos não podem desfazer-se completamente dos símbolos”.
“Tudo faz crer que a religião não está morrendo, e, assim como isso é verdadeiro, Deus tampouco está morto”.
“Pois crer em Deus é algo incondicional, ou não é crença alguma”.
“Uma fé pequena é enfraquecida pelas dificuldades e catástrofes, enquanto que uma grande fé é por elas fortalecida”.
A análise existencial se concentra na autonomia da existência espiritual, que é o fenômeno especificamente humano. “O espiritual é o que há de humano na pessoa”.
A análise existencial enfatiza a responsabilidade. A existência humana é interpretada a partir de um posicionamento responsável perante as circunstâncias. A existência humana tem como essência a responsabilidade.
Diante da pergunta “Qual é o sentido da vida?”, a logoterapia empreende uma inversão. Não é ao ser humano que compete formular a pergunta, mas é a própria vida que faz esse questionamento. Cabe ao ser humano formular sempre de novo respostas perante as circunstâncias.
A intenção da análise existencial é conscientizar o ser humano, principalmente o neurótico, de sua responsabilidade. A logoterapia (ou análise existencial) torna o ser humano consciente de sua dimensão espiritual (ou existencial).
Mediante a análise existencial torna-se consciente o self (a identidade profunda e espiritual do ser humano). O próprio eu torna-se consciente de si mesmo e encontra-se a si mesmo.
O conteúdo do inconsciente se expande desde a dimensão instintual para a espiritual.
A logoterapia é uma psicoterapia centrada e focalizada no espiritual.
O espiritual também pode ser inconsciente, pois a existência é essencialmente inconsciente. Em sua totalidade, a existência humana não é objeto de investigação.
“O espiritual pode ser consciente ou inconsciente”. “O limite entre consciente e inconsciente é muito fluido – é permeável – pois há uma transição constante de um para o outro”. “O limite entre espiritual e instintual não pode ser tão bem definido”.
Ludwig Binswanger “designa instinto e espírito de conceitos incomensuráveis”.
“O critério real da existência humana autêntica está apenas em discernir se determinado fenômeno é instintual ou espiritual – enquanto é irrelevante se ele é consciente ou inconsciente”.
O ser humano é aquele que deve “decidir o que ele vai ser” (Karl Jaspers). Isso implica responsabilidade.
O ser humano somente existe de modo autêntico quando é responsável. “Existência autêntica acontece quando o ‘próprio eu’ (self) está decidindo por si mesmo, não quando um id o está impulsionando”.
“De um lado está a existência e do outro está o que pertence à facticidade. Enquanto a existência, segundo nossa definição, é de natureza espiritual, a facticidade contém fatos somáticos e psíquicos, o fisiológico e o psicológico. Enquanto que a distinção entre existência e facticidade, aquele hiato ontológico, deve ser feita com muita clareza, no âmbito da facticidade, a linha entre o somático e o psíquico não pode ser precisada”.
“A consciência de liberdade e responsabilidade, que constitui a qualidade autenticamente humana, precisa opor-se a um fatalismo neurótico”.
O ser humano é sempre ser individualizado e está sempre centrado num núcleo, que é o centro da atividade espiritual.
“Centrado em torno desse núcleo existencial, pessoal e espiritual, o ser humano não é apenas individualizado, mas também integrado”.
O núcleo espiritual garante “a integração dos aspectos somático, psíquico e espiritual”. O ser humano se torna completo na integridade dessas três dimensões.
O ser humano não é apenas uma unidade psicossomática. A unidade psicofísica (psique e corpo) não representa o ser humano em sua totalidade. “Sem o espiritual como base essencial, essa unidade não pode existir”. A integridade só está completa com a dimensão espiritual.
“Em resumo, o fenômeno espiritual pode ser consciente ou inconsciente; a base espiritual da existência humana, no entanto, é, em última análise, inconsciente. Portanto, o núcleo da pessoa humana na sua profundeza é inconsciente. Na sua origem, o espírito humano é um espírito inconsciente.
Numa figura, pode-se compara-lo ao olho humano: precisamente no local de sua origem, a retina tem um ponto cego, como é chamada a entrada do nervo ótico, na anatomia. Da mesma forma, o espírito é cego precisamente onde se origina – precisamente ali não há auto-observação, uma espelhação de si mesmo não é possível; onde o espírito é espírito original, onde é ele próprio completamente, justamente aí ele é inconsciente para si mesmo”.
“Aquilo que decide se uma experiência se tornará consciente ou permanecerá inconsciente e, em si, inconsciente. Para poder fazer essa decisão, no entanto, deve ter a capacidade de discernir. Visto que tanto o decidir quanto o discernir são atos espirituais, segue-se então que esses atos espirituais não somente podem ser inconscientes, mas necessariamente são inconscientes – inconscientes no sentido de não serem passíveis de reflexão”.
A consciência é pré-lógica. Assim como existe “uma compreensão pré-lógica da existência, também existe uma compreensão pré-moral de sentido: esta é a consciência”.
“Em que sentido podemos considerar irracional a consciência? Ao menos enquanto ela está em ação, não se pode explicá-la em termos racionais; tal explicação somente é possível após o fato. Uma auto-avaliação moral também só é possível posteriormente. Em última análise, os julgamentos da consciência são inescrutáveis”.
“Aquilo que se revela à consciência não é algo que existe, mas algo que deveria ser”. A consciência lida com possibilidades.
“Como aquilo que foi dado a conhecer à consciência ainda precisa ser realizado, surge a pergunta de como poderá ser realizado senão passando por uma visão antecipatória. Essa antecipação espiritual ocorre em intuição”.
“Portanto, a consciência é essencialmente intuitiva”. Ela é tão intuitiva quanto o amor. Além de operarem num nível intuitivo, “tanto o amor como a consciência têm a ver com algo ou alguém absolutamente único”.
“Da mesma forma em que a consciência tem por alvo as possibilidades únicas adormecidas em cada situação, também o amor tem por alvo as potencialidades igualmente únicas e específicas que estão latentes na pessoa amada. Mas somente o amor capacita a pessoa que ama a compreender o aspecto único e exclusivo da pessoa amada. Neste sentido o amor tem importante função cognitiva e certamente isto foi considerado pelos hebreus ao usarem a mesma palavra para um ato de amor e um ato de cognição”.
“Tanto a ética como a estética têm seu fundamento e sua base dentro do inconsciente espiritual”.
A confiança no inconsciente libera poderes criativos artísticos à pessoa.
A conscientização é “um estágio transitório no processo psicoterapêutico”.
“Aquilo que a terapia deve alcançar é converter uma potentia (potencialidade) inconsciente num actus (ato) consciente, fazendo-o, porém, por nenhuma outra razão que reinstaurá-la eventualmente como habitus (qualidade, estado) inconsciente. Em última análise é tarefa do terapeuta restaurar a espontaneidade e ingenuidade de um ato existencial irrefletido”.
Também “os sonhos são expressões do inconsciente espiritual”.
Assim como se observa uma repressão sexual, também existe uma religiosidade reprimida.
A consciência deve ser entendida “como fenômeno que transcende a pessoa humana”.
“Sê o mestre da tua vontade e o servo da tua consciência” (Maria von Ebner-Eschenbach).
A consciência deve ser considerada “em sua essência transcendente”. A consciência deve transcender o meu eu (self).
A consciência “somente pode ser plenamente entendida como fenômeno que aponta para sua própria origem transcendente”.
A consciência é o modelo do inconsciente espiritual. É um fenômeno humano, que só podemos entender ontologicamente a partir de sua transcendência.
“Se a consciência é a voz da transcendência, ela mesma, por conseguinte, é transcendente. Sob esta luz, a pessoa irreligiosa é aquela que não reconhece esta qualidade transcendente. Obviamente também a pessoa irreligiosa tem uma consciência, e também ela é responsável; só que ela deixa de perguntar adiante – ela não pergunta perante quem é responsável, nem donde provém sua consciência”.
“Se o próprio Samuel [da história bíblica] não conseguiu reconhecer o chamado que lhe veio da transcendência, quanto mais difícil não será para uma pessoa comum distinguir o caráter transcendente da voz que ela ouve através de sua consciência. E por que razão haveríamos de nos surpreender se ela tomar essa voz como algo que vem apenas de dentro de si mesma?
A pessoa irreligiosa, portanto, demonstra ser aquela que toma sua consciência em sua facticidade psicológica. Ao encará-la como simples fato imanente, ela pára – prematuramente – porque considera a consciência a última instância perante que ela é responsável. Entretanto, a consciência não é o último perante que da responsabilidade, mas o penúltimo. Em seu caminho à procura do sentido último da vida, a pessoa irreligiosa, a bem dizer, ainda não alcançou o pico mais elevado, mas parou no segundo mais alto. (Assim é que o homem religioso vê o não-religioso.) E por que razão o homem irreligioso não vai adiante? É porque não quer perder o ‘chão firme debaixo dos pés’. O verdadeiro pico não é visível para ele; está oculto na neblina e ele não se arrisca a enfrentá-lo, para entrar na incerteza. Somente a pessoa religiosa é que se arrisca
Quanto mais religiosa for uma pessoa, mais ela respeitará a decisão do seu companheiro em não ir adiante. Afinal de contas é justamente a pessoa religiosa que deveria respeitar a liberdade dessa opção, porque é ela que acredita que o ser humano foi criado livre”.
O self não deve ser identificado com o ego. E a consciência não deve ser identificada com o superego.
“O eu não pode ser seu próprio legislador. Ele jamais pode emitir qualquer imperativo categórico autônomo, pois um imperativo categórico somente pode ser credenciado pela transcendência”.
“Assim como liberdade pouco ou mesmo nada significa se não for liberdade para alguma coisa, também a responsabilidade fica incompleta se não for responsabilidade perante algo”.
O fato fenomenológico básico é que o “ser humano é ser consciente e ser responsável”. Esse é o primeiro estágio. A síntese é a consciência “de que se tem responsabilidade”.
A logoterapia é a aplicação clínica da abordagem analítica existencial.
A logoterapia amplia “o campo de ação da psicoterapia para além da psique, para além da dimensão psicológica, para incluir a dimensão noológica, ou o logos; no segundo estágio, o logos inconsciente foi exposto com a descoberta de um inconsciente espiritual a se acrescentar ao inconsciente instintual. Nessas profundezas espirituais inconscientes é que são feitas as grandes opções existenciais. Segue-se daí que o fato de o ser humano ser responsável remonta a um fundamento inconsciente; assim, além da responsabilidade consciente, existe necessariamente também responsabilidade inconsciente”.
No terceiro estágio, a análise existencial expõe a religiosidade inconsciente.
Essa religiosidade inconsciente “deve ser entendida como relação latente com a transcendência”, que é inerente ao ser humano. Pode-se concebê-la “como uma relação entre o eu (self) imanente e um tu transcendente”.
Essa parte do inconsciente espiritual pode ser chamada de “inconsciente transcendente”.
O ser humano “sempre tem estado numa relação intencional com a transcendência, mesmo quando apenas em nível inconsciente. Se designarmos como Deus o ponto intencional de referência dessa relação inconsciente, será adequado falar de um Deus inconsciente. Isso, entretanto, de forma alguma quer dizer que Deus é inconsciente para consigo mesmo; mas antes, que Deus pode ser inconsciente para a pessoa, e que a relação da pessoa com Deus pode ser inconsciente”.
“Os salmos fazem menção do Deus oculto e a cultura helênica dedicou um altar ao Deus desconhecido. De modo semelhante nosso conceito de um Deus inconsciente se refere à relação oculta na pessoa com um Deus que em si está oculto”.
“Consideremos os sonhos flagrantemente religiosos de pacientes irreligiosos confessos”.
A “relação inconsciente da pessoa humana com Deus é de natureza profundamente pessoal”.
A “religião envolve as decisões mais pessoais tomadas pela pessoa, mesmo que apenas em nível inconsciente”.
A religiosidade genuína e autêntica tem caráter de decisão.
A “religiosidade inconsciente procede do centro pessoal do indivíduo”. Ela é necessariamente essencial.
É “tarefa da logoterapia fazer o paciente reconscientizar-se de sua religiosidade inconsciente, ou seja, deixá-la penetrar sua mente consciente mais uma vez”.
Uma existência neurótica tem a sua origem na repressão da “relação da pessoa com a transcendência. Mesmo oculta no inconsciente transcendente, a transcendência reprimida se mostra e se faz notar como desassossego do coração”.
Uma “neurose compulsiva pode muito bem ser religiosidade psiquicamente adoentada”. Pois, “em alguns casos a existência neurótica parece ser o preço que o ser humano paga por sua relação atrofiada com a transcendência”.
O “Deus inconsciente é um Deus que simplesmente ainda não se tornou consciente” na vida de uma pessoa.
A“religiosidade é genuína somente quando existencial”, quando a pessoa “optar livremente por ser religiosa”. A “existencialidade da religiosidade precisa estar combinada com a sua espontaneidade”.
A “logoterapia não quer substituir a psicoterapia, mas antes suplementá-la”.
“A religião oferece ao ser humano mais do que a psicoterapia jamais conseguiria – mas ela também exige muito mais”.
A “dignidade do ser humano está baseada em sua liberdade – a ponto de ele poder dizer não a Deus”.
“O acesso à dimensão mais elevada, entretanto, não acontece pelo conhecimento, mas na fé”.
“O fato de alguém reconhecer a revelação como sendo revelação, em si já pressupõe sempre uma decisão de fé”.
No “contexto da logoterapia, logos significado ‘sentido’. Na realidade, existência humana já vai sempre além de si mesma, já está sempre indicando um sentido”.
“Ser religioso significa fazer a pergunta apaixonada pelo sentido da nossa existência” (Paul Tillich).
“Crer em Deus significa ver que a vida tem um sentido” (Ludwig Wittgenstein).
“A fé religiosa é uma fé no supra-sentido”.
Uma repórter da revista americana Time perguntou se a tendência atual era um afastamento da religião. “Disse-lhe eu que a tendência era afastar-se não da religião, mas daquelas denominações que parecem não ter outra coisa a fazer senão combater-se mutuamente e fazer prosélitos uma da outra”. Ela perguntou se estaria se formando uma religião universal. Respondi-lhe: “não estamos caminhando em direção a uma religiosidade universal, mas antes para uma religiosidade pessoal, profundamente personalizada, uma religiosidade a partir da qual cada um encontrará sua linguagem muitíssimo pessoal, sua linguagem própria, mais originalmente sua, ao voltar-se para Deus”.
“Isso naturalmente nem de longe significa que não se terá ritos e símbolos em comum. Assim como existe uma multiplicidade de línguas, elas não deixam de ter um alfabeto em comum. De um forma ou de outra, em sua diversidade as diferentes religiões são como idiomas diferentes: ninguém pode dizer que a sua língua seja superior às outras; em cada língua o ser humano pode achegar-se à verdade – à mesma verdade uma, e em cada língua ele pode errar e até mentir. Assim, por meio de toda religião ele também pode encontrar Deus, o Deus uno”.
“Em última análise, o sentido nem pode ser dado, mas precisa ser encontrado”.
Elaborando testes e estatísticas, Augustine Meier pôde verificar que “a descoberta do sentido é possível independentemente de díade, grau de formação e do sexo masculino ou feminino, mas também independentemente de a pessoa ser religiosa ou não e, em caso positivo, independentemente da denominação religiosa da pessoa”.
“Afinal, para cada pergunta existe somente uma resposta, isto é, a correta; para cada problema há somente uma solução, ou seja, a válida, e assim também para cada situação há somente um sentido, a saber, o verdadeiro”.
“Sentido precisa ser encontrado, mas não pode ser produzido”.
Na busca pelo sentido “é a consciência que orienta o ser humano. Em síntese, a consciência é um órgão de sentido”.
O sentido se modifica em cada situação e de pessoa para pessoa.
Os nossos conflitos não estão relacionados com a consciência, “pois o que diz a consciência é bem claro. A natureza conflitiva é antes inerente aos próprios valores”.
Somente “uma consciência desperta torna-se resistente diante do conformismo e do totalitarismo”.
“Se o ser humano quiser subsistir ante essa enxurrada de percepções trazida pelos meios de comunicação de massa, ele precisa saber o que é e o que não é importante, o que é e o que não é essencial, em uma palavra: o que tem sentido e o que não tem”.
“O sentido infinito nem está ao alcance de compreensão de um ente finito”.
“Cada situação é um chamado ao qual devemos dar ouvidos”.
“Não existe situação na vida que realmente não tivesse sentido”.
A logoterapia pode ser definida como educação para a responsabilidade.
“Karl Barth tinha razão em dizer que ‘a consciência é o verdadeiro intérprete da vida’. Ora, se nos perguntamos o que é que guia e orienta a pessoa em sua busca por sentido, essa função com certeza é desempenhada pela consciência”.