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  • Foto do escritorMaria Luiza Rückert

Seus pontos fracos

Atualizado: 29 de ago. de 2019




Wayne Dyer


O livro apresenta dois temas centrais:


1. Nós temos a capacidade de escolher as nossas emoções.


2. Nós podemos assumir o comando do momento presente.


“Se você é feliz, se vive cada momento pelo que ele vale, então você é uma pessoa inteligente” (p. 17).


“Aqueles que reconhecem os problemas como parte da condição humana e não medem a felicidade pela ausência de problemas são os seres humanos mais inteligentes e também os mais raros” (p. 17).


“Uma pessoa inteligente escolhe sua reação em circunstâncias difíceis” (p. 17).


“Os sentimentos são reações que você escolhe ter” (p.18).


“Cada emoção é uma escolha” (p. 18).


“Só você controla o que entra em sua mente sob forma de pensamento” (p. 19).


Nós podemos controlar os pensamentos.


Os sentimentos (emoções) vêm dos pensamentos. Um sentimento foi precedido por um pensamento.


Os sentimentos são emoções que nós escolhemos ter. Cada emoção é uma escolha.


Devemos escolher a felicidade à depressão. Devemos preferir ser felizes. Temos a capacidade para preferir a felicidade.


“É possível aprender a não ser infeliz, irritado, magoado ou frustrado” (p. 23).


“Um pensamento se torna uma convicção quando a gente se dedica a atuar sobre ele repetidamente” (p. 23).


Devemos verificar o quanto um sentimento nos paralisa.


Para combater a paralisia, devemos “aprender a viver o momento presente” (p. 29).


“Viver o momento atual, entrar em sintonia com o seu ‘agora’, constitui o ponto principal do viver pleno” (p. 29).


“Não há realmente nenhum outro momento que se possa viver” (p. 29).


Quando o futuro chega, ele é apenas “um outro momento presente” (p. 29).


“Só se pode viver o futuro quando ele aparece” (p. 29).


“Quando o futuro chega, torna-se presente e devemos então empregá-lo em preparações para o futuro” (p. 29).


“Absorva tudo de cada momento e se desligue do passado que já acabou e do futuro que chegará na devida hora. Agarre o momento presente, consciente de que é tudo o que você tem” (p. 30).


Desejar, esperar e lamentar são táticas para fugir do presente. Quando evitamos o presente, nós incorremos na idealização do futuro – como se houvesse uma mudança milagrosa, como se acontecesse a felicidade plena.


“Em geral, quando a ocasião chega, mostra-se decepcionante; nunca corresponde ao que você imaginou” (p. 30). O problema está na idealização de um futuro – com a transformação de toda a realidade.


“A única evidência de vida é o crescimento! Se você cresce, é porque está vivo” (p.31). As pedras não crescem.


“Se você é seguro de si, não quer nem precisa que os outros sejam iguais a você” (p. 35).


“Você existe. Você é humano. Basta-lhe isso. É você quem determina seu próprio valor e não tem de dar explicações a ninguém” (p. 38).


Amor é a “capacidade e disposição para permitir que aqueles que você ama façam suas próprias escolhas, sem insistir para que o satisfaçam (p. 35).


“Amar a si mesmo significa aceitar-se como pessoa que tem valor, porque decidiu ter valor” (p. 44).


“Aceitação significa também ausência de queixa: as pessoas que vivem plenamente jamais se queixam” (p. 44).


“Aceitação significa não reclamar e felicidade significa não reclamar daquilo sobre o que nada se pode fazer” (p. 44).


O amor por si mesmo e a queixa são processos que se excluem mutuamente.


“Elimine o ciúme, admitindo que se trata de autodepreciação” (p. 49).


“A busca de aprovação é mais um desejo do que uma necessidade” (p. 52).


“O problema é quando ela se torna uma necessidade. É impossível passar pela vida sem incorrer em grandes doses de desaprovação” (p. 53).


“Quando a procura de aprovação se torna uma necessidade, desaparecem completamente as possibilidades de verdade” (p. 54).


“As pessoas que parecem conseguir a maior aprovação na vida são aquelas que nunca a procuram, que não a desejam e que não estão preocupadas em alcançá-la” (p. 68).


A pessoa quer reconhecimento para ficar imune à dor.


“Não existe isso que se denomina natureza humana. A frase mesma foi elaborada para classificar as pessoas e para criar desculpas” (p. 85)


“No decorrer de toda a vida, as emoções mais fúteis são o sentimento de culpa pelo que foi feito e a preocupação com o que poderá ser feito” (p. 87).


A culpa está relacionada com o passado. A preocupação se forma em função de um futuro (que poderá não se efetivar). Ambas mantêm a pessoa imobilizada, provocando o desperdício do momento presente.


“Culpa e preocupação representam, talvez, as formas mais comuns de angústia, em nossa cultura” (p. 88).


“Quer seja olhando para trás, quer para a frente, o resultado é o mesmo. Está jogando fora o momento presente” (p. 88).


“A culpa não é apenas uma preocupação com o passado; é a imobilização do momento presente por causa de um acontecimento do passado” (p. 89).


“Aprender com os próprios erros é uma atitude sadia e uma parte necessária do desenvolvimento” (p. 89).


“Não há culpa que seja capaz de desfazer coisa alguma” (p. 89).


“Nenhuma dose de culpa poderá jamais mudar a história” (p. 89).


“Sua culpa é uma tentativa para mudar a história, para fazer com que ela não seja como é. Mas a história é assim. E você nada pode fazer a respeito” (p. 91).


“Nenhuma soma de culpa, não importa quão grande, poderá mudar o comportamento passado” (p. 97).


“Talvez a área em que a culpa floresce mais plenamente, em nossa sociedade, é no terreno do sexo” (p. 97).


“A culpa é uma técnica de fuga ao esforço arriscado do desenvolvimento no presente” (p. 98).


“A culpa representa uma escolha, alguma coisa sobre a qual você tem controle” (p. 99).


A culpa é uma emoção auto-anuladora.


“Pergunte a você mesmo o que é que você está evitando no presente com a culpa do passado” (p. 100).


“Preocupação é o outro lado da moeda e focaliza exclusivamente o futuro e as terríveis coisas que poderiam acontecer” (p. 102).


“Nem um único momento de preocupação tornará as coisas melhores” (p. 103).


“Muito de sua preocupação diz respeito a coisas sobre as quais você não tem controle” (p. 104).


“Tanto a preocupação quanto a culpa são comportamentos auto-anuladores, que só são diferentes num sentido temporal. A culpa focaliza o passado; a preocupação, o futuro” (p. 108).


“A preocupação ajuda você a evitar as mudanças” (p. 109).


“Uma pessoa que se preocupa fica sentada e pensa sobre as coisas, enquanto uma pessoa ativa tem que fazer alguma coisa” (p. 109).


“Comece a encarar seus momentos presentes como tempo para viver, em vez de se deixar obcecar pelo futuro” (p. 109).


“Avalie quantas de suas preocupações se tornaram realidade” (p. 110).


“O momento presente é a chave para a compreensão de suas atividades de culpa e preocupação. Aprenda a viver agora e não desperdice seus momentos atuais com pensamentos imobilizadores sobre o passado e o futuro. Não há outro momento para viver a não ser o agora” (p. 111).


“O tédio enfraquece e é psicologicamente doentio” (p. 115).


Nós podemos dizer que vivemos mil dias? Ou vivemos o mesmo dia mil vezes repetido?


“A rigidez é a base de todo preconceito, que quer dizer pré-julgamento” (p. 117).


“Um plano não é necessariamente nocivo, mas apaixonar-se pelo plano é que é a neurose” (p. 117).


“Não deixe que o plano se torne maior do que você” (p. 118).


Devemos “gostar da vida, em vez de viver a vida sob a forma de um ritual” (p. 118).


Tendo segurança interior, podemos “controlar qualquer coisa, inclusive a falta de segurança exterior” (p. 120).


“A neurose do faça-seu-melhor pode impedi-lo de tentar novas atividades e de ter prazer nas antigas” (p. 121).


“A perfeição significa imobilidade” (p. 122).


“A perfeição não é um conceito que se aplique a seres humanos” (p. 122).


“Se você equaciona seu valor com seus fracassos e sucessos, estará fadado a sentimentos de inutilidade” (p. 123).


“Nada prejudica mais que o sucesso, porque você não aprende nada com ele. A única coisa com a qual sempre aprendemos é o fracasso” (Kenneth Boulding).


“O medo do fracasso é uma grande parcela do medo do desconhecido” (p. 123).


“Desista de ter uma razão para tudo aquilo que você faz” (p. 128).


“Sua capacidade não é medida por sua habilidade em fazer a escolha certa. A maneira pela qual você se conduz emocionalmente após qualquer opção é um barômetro muito melhor de sua integridade pessoal no presente” (p. 140).


A lamentação mantém a pessoa vivendo no passado.


“Pare de esperar que os outros mudem” (p.152).


“A justiça não existe. Nunca existiu, nem nunca existirá” (p.155). Basta observar a natureza e a história da humanidade.


“Você pode esforçar-se, ajudando a eliminar a injustiça” (p.156). Mas, você pode escolher ser feliz independentemente da injustiça ao seu redor.


“A exigência de justiça pode penetrar seus relacionamentos pessoais e impedi-lo de se comunicar de modo útil com as outras pessoas” (p. 157).


Se eu me aborrecer e começar a reclamar, a injustiça não desaparecerá. Comece a aceitar a realidade, o que não significa aprová-la.


“Comece a ver sua vida emocional como uma coisa independente daquilo que alguém outro faz.” (p. 163)


“A vingança é apenas uma outra maneira de ser controlado pelos outros” (p. 165).


A protelação é “uma razão lógica para não fazer nada no momento atual” (p. 167).


É mais fácil falar sobre o que os outros fazem, criticando-os, do que fazer.


“Os verdadeiros realizadores deste mundo não têm tempo para criticar os outros” (p. 170).


“A crítica construtiva pode ser útil. Mas, se você escolheu o papel de observador e não de realizador, não está se desenvolvendo” (p. 170).


“Não fazer nada conduz ao tédio e a tendência é atribuir o tédio ao ambiente” (p. 171).


“A razão lógica para a protelação compõe-se de uma parte de auto-engano e duas partes de fuga” (p. 173).


“A protelação permite que você fuja das atividades desagradáveis” (p. 173).


“Ao criticar, você pode se sentir importante às expensas dos outros. É um modo de usar os desempenhos alheios como degraus para elevar-se aos próprios olhos. Mais auto-engano” (p. 173).


“Pense em si mesmo como demasiado importante para viver ansioso a propósito das coisas que tem que fazer” (p. 175).


“Protelar significa substituir o presente pela ansiedade em torno de um acontecimento futuro” (p. 175).


“Se deseja que o mundo mude, não se queixe a esse respeito. Seja alguém que faz, não que deseja, que espera, que critica” (p. 177).


“Se você é cheio de culpa e tem uma vida frustrada, mas diz a seus filhos para não serem assim, então está vendendo um produto estragado” (p. 180).


“Se você faz seus filhos serem mais importantes do que você, não os está ajudando, apenas os ensina a colocarem os outros adiante de si mesmos e sentarem na retaguarda, enquanto permanecem frustrados” (p. 180).


“Somente tratando a si próprio como a pessoa mais importante e não se sacrificando sempre pelos filhos é que você lhes ensinará a terem auto-confiança e fé em si mesmos” (p. 180).


“É certo que a família é uma unidade importante no processo de desenvolvimento, mas não se deverá constituir numa unidade permanente. Não deveria ser um veículo de culpa e neurose, quando seus vários membros procuram a independência emocional” (p. 181).


“Pais adequados tratam os filhos como amigos e estimulam a independência” (p. 181).

“A dependência e a obrigação explicam a situação dos casamentos e a alta taxa de divórcios” (p. 184).


“O fio que enovela a maioria dos casamentos representa domínio e submissão” (p. 184).


“A dependência não é alguma coisa que acontece simplesmente em razão do contato com gente dominadora. Constitui, como todos os comportamentos de pontos fracos, uma escolha. Você ensina as pessoas a dominarem-no e a tratarem-no pela maneira pela qual sempre foi tratado” (p.189).


“Você pode evitar a culpa quando escolhe se comportar de uma forma afirmativa. É mais fácil comportar-se bem do que eliminar o sentimento de culpa” (p. 192).


“Você é responsável por suas próprias emoções e assim cada uma das outras pessoas. Ninguém tem o controle de seus sentimentos, salvo você mesmo” (p. 194).


“Você consegue o maior respeito por ser independente, especialmente da parte daqueles que fazem maior esforço para mantê-lo submisso” (p. 195).


“Vamos definir a palavra ira. Ela se refere a uma reação imobilizadora .experimentada quando qualquer expectativa não se concretiza. Assume a forma de raiva, hostilidade, de ataque a alguém ou mesmo de imponente silêncio. Não é simples aborrecimento ou irritação e, mais uma vez, a palavra chave é imobilidade. A ira é imobilizante e é, em geral, o resultado do desejo de que o mundo e as pessoas fossem diferentes” (p. 196).


“A ira é uma escolha, da mesma forma que é um hábito. É uma reação à frustração que se aprende e na qual você se comporta de maneira que preferiria não se comportar. Na verdade, a ira muito grande é uma forma de insanidade. Você está insano sempre que não puder controlar seu comportamento. Portanto, quando você está zangado e perde o controle, está temporariamente insano” (p. 196).


“Não há compensação psicológica para a ira e, como a definimos aqui, ela é algo debilitante. No campo fisiológico, pode causar hipertensão, úlceras, urticárias, palpitações do coração, insônia, cansaço, e até moléstias cardíacas. No sentido psicológico, a ira acaba com as relações amorosas, interfere na comunicação, conduz ao sentimento de culpa, e à depressão e, de modo geral, apenas atrapalha” (p. 197).


“Como todas as emoções, a ira é o resultado do raciocínio. Não é alguma coisa que simplesmente lhe acontece. Ao enfrentar circunstâncias que não se desenrolam no sentido que você desejaria, você diz a si mesmo que as coisas não deveriam ser assim (frustração) e então escolhe uma reação familiar de ira (p. 197).


“Mas, comece a pensar em si próprio como alguém que pode aprender a pensar de maneira diferente, quando se sente frustrado, de modo que a ira imobilizante possa ser substituída por emoções mais positivas. Aborrecimento, irritação e desapontamento são sentimentos que muito provavelmente você continuará a experimentar, já que o mundo nunca será aquilo que você quer que seja. Mas a ira, essa reação emocional nociva diante dos obstáculos pode ser eliminada” (p. 197).


“A ira, quando usada em qualquer tipo de relacionamento, quase sempre encorajará a outra pessoa a agir como vinha agindo” (p. 198).


“Mas os outros nunca serão, todo o tempo, como você queria que eles fossem. Na maior parte das vezes, as pessoas e as coisas não caminharão como você gostaria que caminhassem. É assim que o mundo é. E a probabilidade de mudar isso é igual a zero. Assim, toda a vez que escolher a ira, quando se defrontar com alguém ou alguma coisa que não lhe agrada, está-se decidindo a sofrer ou a ser de alguma forma imobilizado, por causa da realidade” (p. 198).


“Você pode aprender a não dar ao comportamento e às idéias das outras pessoas o poder de aborrecê-lo” (p. 199).


“É impossível ficar zangado e rir ao mesmo tempo. A ira e o riso excluem-se mutuamente, e você tem o poder de escolher um ou outro” (p. 199).


“Ajudar os outros a escolherem o riso e aprender a ficar de parte e observar a incongruência de quase todas as situações da vida é um excelente remédio para a ira” (p. 200).


“A ausência de riso é um indicador de patologia” (p. 200).


“Por que gastar o seu momento presente ficando zangado, quando rir faz tanto bem?” (p. 200)


“Sarcasmo, ridículo e o tratamento do silêncio. Essas formas de ira podem ser tão prejudiciais quanto a violência física” (p. 202).


“Entre em contato com seus pensamentos, no seu momento de ira, e lembre a si mesmo que não precisa raciocinar dessa maneira apenas porque foi assim que fez no passado” (p. 204).


“Tente adiar a ira. Protelar é controlar e, com muita prática, você acabará eliminando-a totalmente” (p. 204).


“Os primeiros dez segundos são os mais cruciais. Uma vez que os tiver passado, sua ira frequentemente estará dissipada” (p. 206).


“Uma vez que você espera que os outros discordem, não irá escolher ficar zangado” (p. 206).


“Liberte-se das expectativas que tem para os outros. Quando as expectativas se vão, vai-se também a ira” (p. 206).


“Ame a si mesmo. Se o fizer, nunca irá se sobrecarregar com a ira autodestruidora” (p. 206).


“A ira atrapalha. Não serve para nada” (p. 206).


A pessoa saudável


- “gosta praticamente de tudo que se refere à vida” (p. 208).


- “tem entusiasmo pela vida”


- gosta da chuva, não reclama do calor e aceita as circunstâncias,


- “é livre de sentimento de culpa e de toda a ansiedade” (p. 208).


- quando comete erros, empenha-se para não repeti-los,


- sabe que os erros fazem parte da condição humana,


- vive o momento presente,


- aprende com o passado, ao invés de lamentar os acontecimentos passados,


- vive agora e não no futuro,


- vive de maneira despreocupada, como as crianças, os cachorros e os gatos,


- evita relacionamentos de dependência,


- age corretamente e não está em busca de aprovação,


- fala exatamente aquilo que sente e pensa,


- faz suas próprias escolhas,


- consegue se divertir com as circunstâncias,


- aprecia a natureza,


- um problema “é apenas um obstáculo a ser vencido” (p. 213).


- não se empenha por “lutas inúteis” (p. 213).


- é solidário e prestativo com seu semelhante,


- come bem e não se atém a um comportamento hipocondríaco,


- “Não falam sobre as pessoas, falam com elas” (p. 214).


- “Essas pessoas têm níveis excepcionalmente altos de energia” (p. 215).


- os acontecimentos são vistos como oportunidades,


- “Procuram sabem mais e aprender com os outros” (p. 215).


- empenham-se em combater as injustiças,


- não vivem de modo defensivo,


- gostam de vencer, mas sempre respeitando a dignidade dos outros.


“Não são livres de problemas, mas livres da imobilidade emocional que resulta dos problemas. A medida de sua saúde mental não está em saber se escorregam, mas naquilo que fazem quando escorregam” (p. 217).


A pessoa emocionalmente saudável não corre atrás da felicidade; ela vive e a felicidade é uma decorrência.


“Nunca podemos estar certos de que a opinião que procuramos sufocar seja uma opinião falsa e, mesmo que tivéssemos certeza, o fato de sufocá-la ainda seria um mal” (John Stuart Mill, On Liberty).

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